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Existem alguns termos usados dentro do meio do áudio que, na maioria das vezes aviatordreamliner.com, um leigo não conhece, e quando vai conversar com um especialista sobre o assunto, não consegue entender o que está sendo falado. Pensando nisso, nós da Triton Alto-falantes montamos uma lista com a explicação de cada termo usado no meio. […]
Existem alguns termos usados dentro do meio do áudio que, na maioria das vezes aviatordreamliner.com, um leigo não conhece, e quando vai conversar com um especialista sobre o assunto, não consegue entender o que está sendo falado. Pensando nisso, nós da Triton Alto-falantes montamos uma lista com a explicação de cada termo usado no meio.
Confira a lista dos termos mais usados dentro do áudio:
Amplificador: Um dispositivo eletrônico que aumenta a potência do sinal. Em um sistema de som, correspondem aos equipamentos onde as caixas acústicas estão conectadas. Ele serve para amplificar o sinal que será aplicado nos transdutores. A potência é medida em Watts.
Atenuador: Um botão ou potenciômetro deslizante (fader) que permite ajustar o nível do sinal.
Barramento: Também chamado de grupo ou subgrupo, um barramento permite agrupar um determinado número de entradas que podem ser ajustadas em conjunto. Exemplificando, todos os microfones de voz podem ser colocados em um mesmo grupo e os instrumentos em outro. Assim, o volume de diversas entradas pode ser controlado a partir de um único botão ou fader.
Biamplificação: Sistema ativo duas vias que separa o sinal de áudio em duas bandas (graves e agudos) e usa amplificadores separados para cada uma.
Blindagem (shield): Malha de cobre que envolve os condutores isolados em um cabo. Blinda o cabo contra captação e irradiação de ruído.
Bridge: Sistema mono (um canal resultante) que combina os dois canais de um amplificador estéreo para conseguir um único, de maior potência.
Cabo Patch: Cabo de ligação do tipo blindado usado para fazer a interconexão dos equipamentos. Não use cabos não blindados para essa finalidade, pois a blindagem é importante para a prevenção contra o ruído.
Clipamento: Severa distorção que acomete os picos do sinal quando os dispositivos eletrônicos lineares (amplificadores) recebem um sinal grande demais. Algumas mesas de mixagem possuem indicadores de clipamento para informar ao operador a ocorrência deste problema.
Cluster: Agrupamento de caixas ou transdutores usados para cobrir uma determinada área. Normalmente pendurado por correntes ou cabos de sustentação, no alto, acima do palco e apontando para a audiência.
Compressor: Equipamento usado para controlar a dinâmica de um sinal, impedindo que ultrapasse um valor previamente ajustado, denominado threshold (limiar). Com isso, impede que os sinais sejam muito fortes ou muito fracos. São úteis para proteger o sistema de som contra picos de sinal.
Conector para fone: Conector de ¼ de polegada, encontrado em equipamentos profissionais de áudio. São usados para guitarra, teclado e outros aparelhos.
Conector RCA: Conector de dois pinos, para cabo blindado, usado em equipamentos domésticos e áudio.
Crossover: Dispositivo que divide o sinal de áudio em bandas de frequências adequadas aos transdutores destinados a reproduzir cada uma delas. Pode ser passivo ou ativo. Quando passivo, é composto por resistores, indutores e capacitores, montados no interior da caixa acústica. Se ativo, usa componentes eletrônicos, lineares ou digitais, montados em um gabinete que é fixado no rack de equipamentos.
Decibel (dB): Embora não seja uma unidade de medida, usa-se para exprimir a relação entre duas grandezas quaisquer, do mesmo tipo, geralmente potências, tensões ou correntes. Corresponde à décima parte do Bel, sendo assim chamado em homenagem a Alexander Graham Bell, o inventor do telefone.
Diagrama Polar: Representação gráfica da cobertura sonora de captação de um microfone ou da irradiação de uma caixa acústica.
Driver de Compressão: Transdutor usado para reproduzir frequências médias ou médias altas, que possui uma câmara de compressão. Geralmente é utilizado acoplado a uma corneta.
DSP (Digital Signal Processor): Dispositivo eletrônico digital usado para o processamento digital de sinais.
Equalizador: Ajusta o timbre do sinal. Os modelos mais simples permitem apenas atuar nos graves ou agudos, enquanto que os mais sofisticados atuam em bandas muito estreitas. Estão disponíveis nos canais das mesas de mixagem ou como equipamentos separados. Devem ser usados para eliminar a microfonia, atenuando a frequência causadora e para correção do timbre.
Equalizador Gráfico: Equalizador capaz de controlar diversas bandas de frequências, que podem ser atenuadas ou reforçadas.
Estéreo: Refere-se ao uso de dois canais máster, geralmente denominados esquerdo e direito.
Estrutura de Ganho: Termo usado para indicar como os ganhos, nas diversas partes do sistema, estão inter-relacionados.
Forma de onda: Representação gráfica de um sinal elétrico ou acústico, que mostra como variam em amplitude ao longo do tempo.
Frequência: Número de vezes que uma onda periódica acontece em um segundo. Caso o sinal seja senoidal, teremos um tom puro, como aquele produzido pelo diapasão (440 Hz).
Ganho: Controle utilizado para aumentar ou diminuir o volume de um sinal. Serve, também, para quantificar quanto um sinal foi amplificado, podendo ser expresso em vezes ou dB. Ganho excessivo produz distorção, enquanto que ganho insuficiente resulta em sinais fracos, sujeitos a ruídos.
Gate: Dispositivos eletrônicos que se comportam como uma porta, controlada pela intensidade do sinal. Sinais acima de um determinado nível passam, e abaixo, são barrados. Usados para evitar ruídos.
Headroom: Vem de head (cabeça) e room (espaço), ou seja, “espaço para não bater a cabeça no teto”. Indica a amplitude máxima que um sinal pode assumir antes de distorcer. Quanto maior, melhor.
Hertz (Hz): Unidade de medida de frequência, antigamente denominado ciclos por segundo. Um Hertz corresponde a um ciclo em um segundo, enquanto que 1 kilohertz representa 1000 ciclos por segundo. A audição humana, normal, situa-se de 20 Hz a 20 kHz. Mulheres adultas costumam ouvir frequências mais elevadas que homens , da mesma idade.
Impedância: A oposição à passagem da corrente em um circuito elétrico, medida em Ohms. Possui módulo e fase, sendo composta por uma parte resistiva e outra reativa, que pode ser capacitiva ou indutiva. É comum nos referirmos a falantes que possuem impedâncias (módulos) de 4 a 8 Ohms ou a circuitos que possuam entradas ou saídas de alta ou baixa impedância.
Insert: Jack (conector fêmea) usado em mesas de mixagem para enviar e receber sinais quando conectado a um plug (conector macho) estéreo. Normalmente disponível nos canais, permite mandar o sinal daquele canal para um processador (equalizador, compressão, etc). Ao contrário de uma mandada auxiliar, o insert coloca o processador diretamente no percurso do sinal.
Insert, cabo: Cabo usado para inserts, dotado de conector macho estéreo, com ¼ de polegada, em uma das pontas, para ser plugado no jack de insert, e dois outros conectores, mono, também de ¼ na outra extremidade , uma para a saída e o outro para a entrada do processador insertado.
Jack: Conector fêmea projetado para receber um conector macho (plug). Exemplo: o fone de ouvido é plugado no jack.
Limiter: Equipamento destinado a limitar o nível máximo que um sinal pode atingir. Uma espécie de “teto máximo”, elétrico. Ajuda a controlar o volume de picos e transientes para que os equipamentos não sofram dano. Podem ser analógicos e digitais, sendo estes últimos muito mais comuns, atualmente.
Linha Balanceada: Cabos que utilizam dois condutores internos a uma malha de blindagem externa. Isso permite lances mais longos sem a captação de ruídos.
Loop de Terra: Ocasionado por diversos caminhos de terra, interligando os equipamentos, são responsáveis pelo surgimento ou agravamento do ruído.
Mandada Auxiliar: Opção existente em algumas mesas que permite enviar uma mixagem diferente para monitores, gravadores e unidades de efeito. Isso é feito através do botão Aux Send e cada canal onde se deseja fazer uma mixagem especial.
Microfone a condensador: Microfone que funciona a partir das placas de um condensador, polarizadas por fonte de tensão que pode ser fornecida por bateria ou pela própria mesa ou pré-amplificador, quando é denominada phantom power.
Microfone Cardióide: Microfone que possui um diagrama de captação em forma de coração, sensível aos sinais vindos da frente e das laterais.
Microfone de Fita: Um tipo raro de microfone dinâmico que usa um elemento captador em forma de fita. São muito delicados e apresentam excelentes qualidades para estúdios de gravação.
Microfone Dinâmico: Um tipo de microfone muito comum e resistente, usado para converter energia acústica em elétrica. Comporta-se como um mini alto-falante ao contrário.
Microfone supercardióide, ou hipercardióide: Um microfone altamente direcional que capta melhor os sinais frontais. É uma variação do tipo cardióide, com excelente rejeição lateral, mas que capta algum som exatamente por trás.
Microfone Omnidirecional: Microfone que capta o som vindo de todas as direções.
Microfonia: Acontece quando o sinal percorre um caminho fechado entre o microfone e a caixa acústica, passando pelo sistema de som, produzindo um ruído estridente, capaz de espantar o público. A menos que você seja um guitarrista de rock, não é desejável.
Mono: Abreviatura de monofônico. Refere-se ao uso de um canal máster, ao contrário do estéreo, que usa dois.
Mute: Botão no canal da mesa que permite desligá-lo.
Nível de Linha: Sinal com amplitudes de -10, 0 e +4 dB que geralmente trafegam através de conectores de ¼ de polegada ou RCA. Encontrado em teclados, gravadores e CD’s.
Noise Gate: Um gate que permite a passagem, ou não, de um sinal, dependendo de sua amplitude. O limiar (threshold) que decide se o sinal passa ou não é ajustável.
Ohm: Unidade de medida de resistência, impedância e reatância. Descreve a oposição à passagem da corrente. No caso de um impedimento resistivo, a tensão estará em fase com a corrente e haverá transformação de energia elétrica em calor. No caso de reatâncias, não haverá aquecimento e a energia ficará armazenada no campo elétrico (caso capacitivo) e no campo magnético (caso indutivo). No caso capacitivo puro, a corrente estará adiantada de 90 graus em relação à tensão. No caso puramente indutivo, a corrente estará atrasada de 90 graus da tensão (que equivale a dizer que esta última está adiantada de 90 graus, em relação à primeira). Impedância é o termo genérico, em que podemos encontrar qualquer combinação dos casos anteriores, com diferentes graus de participação de cada tipo de impedimento.
Padrão Rack: Tamanho padronizado de equipamento, usado pela indústria. Uma unidade rack corresponde a uma altura de 1 ¾ de polegada e 19 polegadas de largura. Múltiplos da altura são admissíveis.
Pan, Panorâmico: Botão existente em cada canal da mesa que direciona seu sinal para as saídas máster, esquerda ou direita. Em mesas com subgrupos, ajuda no endereçamento.
Phantom Power: Fonte de tensão, com voltagem geralmente entre 9 e 52 Volts DC, exigida pelos microfones a condensador. Alguns microfones usam bateria para essa finalidade, enquanto que muitas mesas já incorporam esse recurso. Fontes separadas também podem ser encontradas.
Plug: Terminal macho usado para se conectar ao terminal fêmea (jack).
Polaridade: Refere-se ao sentido do fluxo da corrente elétrica. Em circuitos de corrente alternada (como no áudio) tem a conotação de referência. É importante na ligação de microfones e alto-falantes.
Potenciômetro: Botão ou fader usado para ajustar o volume ou a tonalidade.
Pré e Pós-Fader: Mandadas em uma mesa que permite direcionar o sinal de um canal para outros locais como sistemas de monitoração ou unidades de efeito. Os termos “pré” e “pós” indicam se o sinal será ou não afetado pela posição do fader. Tipicamente as mandadas pré-fader, que não são afetadas pelo ajuste, são usadas para monitorar. As mandadas pós-fader, que são afetadas pelo ajuste, vão para unidades de efeito e outros dispositivos auxiliares.
Processador de sinal: Termo usado para descrever qualquer dispositivo capaz de manipular o sinal, de alguma forma. Exemplos: compressores, equalizadores, crossovers, etc.
Relação Sinal / Ruído: Representa o quociente entre as amplitudes do sinal e do ruído, inerente ao circuito, medidos em Volts ou a diferença de seus níveis, expresso em dB. O objetivo é ter um nível muito baixo de ruído, em comparação com o sinal.
Reprodutor de CD: Devido às vantagens da mídia digital e à sua grande disponibilidade são uma boa opção para a reprodução de música.
Ressonância: Acontece quando uma determinada frequência é acentuada pela combinação de certas variáveis. Uma sala possui seus modos de ressonância, que dependem do formato e dimensões da sala. Diz-se, também, da frequência em que a tensão está em fase com a corrente (ângulo 0).
Reverberação: Quando você bate palmas em um ginásio percebe-se que o som produzido continua ecoando por um determinado período de tempo. O que se ouve é o resultado do som refletindo-se sucessivamente nas superfícies (paredes, teto, piso). A isto se denomina reverberação, que é influenciada pelo volume do local e a capacidade de reflexão ou atenuação das superfícies (carpetes, cortinas, tratamento acústico, público). A reverberação controlada pode ser um efeito desejável para a voz e instrumentos, podendo ser adicionada através dos processadores que, no entanto, não podem reduzir a normalmente já existente. O excesso de reverberação prejudica a inteligibilidade do som.
Ruído Branco: Sinal de teste que contém todas as frequências do espectro de áudio. Muito semelhante ao chiado produzido por um sintonizador de FM, fora da estação. Quando filtrado através de um filtro passa-baixas com uma taxa de atenuação de 3 dB por oitava, converte-se em ruído rosa.
Ruído Rosa (Pink Noise): Sinal de teste usado nas medições de resposta de frequência, juntamente com um analisador de espectro. Possui um som parecido com o da chuva.
Shelving: Tipo de equalizador que controla um grupo de frequências, como graves e agudos.
Solo: Recurso encontrado em algumas mesas que permite escutar somente o canal escolhido, através de fones de ouvido. Muito útil para solucionar problemas, como por exemplo, verificar quem está desafinando, para abaixar o volume do microfone correspondente.
Transdutor: Algo que transforma energia de uma forma para outra. Como exemplo, o microfone, que converte energia acústica em elétrica, ou o alto-falante, que faz o contrário.
TRS: Abreviação de Tip (ponta), Ring (anel) e Sleeve (manga). Esses conectores normalmente são de ¼ de polegada, usados em equipamentos profissionais de áudio e também para fones de ouvido e nos inserts da mesa, ou incorporando um send (ida) e um return (volta) em um cabo balanceado.
Tweeter: Falante especialmente projetado para reproduzir as altas frequências. Deve possuir um diafragma de pequeno diâmetro e pouca massa móvel.
Watt: Unidade de medida de potência, assim chamada em homenagem a James Watt. A capacidade de um amplificador é expressa em Watts.
Woofer: Alto-falante especialmente projetado para reproduzir as baixas frequências.
XRL ou Canon: Conector com 3 pinos e trava de retenção, usado em sistemas profissionais balanceados com microfones, mesas de mixagem e amplificadores.
Esperamos que tenha ajudado a entender um pouquinho do nosso mundo.
Até a próxima!
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