Live Session
Quer saber o porquê de termos uma categoria apenas para os alto-falantes destinados a instrumentos musicais, e o que diferencia eles dos automotivos e profissionais? Continue lendo e descubra!
Uma grande parcela dos usuários e até mesmo profissionais já devem ter se perguntado: qual a real diferença entre um falante desenvolvido especificamente para instrumentos musicais e um falante profissional para caixas acústicas ou automotivo? Essa diferença existe? Se positivo, é grande o suficiente para ser uma categoria a parte? Te convidamos a navegar nas informações a seguir e no final, ponderar sua própria conclusão.
É costumeiro saber que o alto-falante é composto loansonlineusa.net de 2 partes principais: conjunto móvel (também chamado de “reparo”, composto por cone, bobina, centragem e tampão) e o motor magnético (composto por um ímã e peças usinadas de aço). Pensando tecnicamente, qualquer alteração em alguns desses componentes, por menor que seja, irá alterar o resultado final de diferentes formas, mas sem dúvida os pontos mais delicados são a bobina e o cone.
Alto-falantes automotivos geralmente focam na resistência e potência do produto, e em termos sonoros, em faixas de frequência determinadas, pois geralmente são usados em conjunto com outros periféricos (drivers de compressão, crossovers ativos e etc). Já os falantes profissionais geralmente focam na maior sensibilidade possível (dB/SPL) dentro da faixa de resposta predefinida no projeto, buscando equilibrar ao máximo a resposta em frequência sem “colorir” em excesso.
Notaram o termo “colorir”? Podemos defini-lo como equalizar ou dar característica ao som final, e esse resultado final chamamos de timbre, palavra muito usada entre músicos.
Em alto-falantes para instrumentos musicais, o foco está na maior sensibilidade possível dentro de uma faixa de frequência estendida (normalmente full-range). Para falantes de guitarra, isso é alcançado usando bobinas de menor polegada e materiais leves e mais delicados bem como fios mais finos; o cone é considerado o ponto principal, pois ele é quem definirá as “cores” e comportamento do timbre final. Cones são feitos de celulose, que por sua vez são derivados principalmente da madeira, e que não por coincidência é a matéria prima mãe das guitarras: o tipo e formato da madeira desempenham em torno de 30% a 40% do timbre de uma guitarra elétrica. Nos cones as fibras de celulose utilizadas nas diferentes fórmulas de “massas” (tipo da fibra, procedência, tamanho e quantidade) definem a personalidade/timbre do falante.
Uma característica interessante é o ponto de “break-up” do alto falante de guitarra, que é definido como o ponto limite da linearidade ou estabilidade do falante que ao se atingir, ocorrem pequenas distorções no sinal. Essas distorções e suas diferentes “cores e personalidades” são desejáveis e fazem parte do timbre de grande parte dos guitarristas, e talvez explique a grande quantidade de modelos de alto-falantes de marcas tradicionais como Celestion e Eminence: cada modelo possui uma personalidade própria, que se combina ao equipamento do músico (amplificador valvulado, pedais de efeito, guitarra e “pegada da mão”). Em resumo, falantes de guitarra fazem parte da receita do timbre final do músico, e não somente uma ferramenta de reprodução fiel do seu equipamento. Por esse motivo, a Triton utiliza somente cones importados dos EUA e Inglaterra para seus falantes de guitarra. Para mais informações sobre “break-up” e cones de falantes de guitarra, recomendamos essa ótima matéria da revista Premiere Guitar (em inglês) sobre o assunto.
https://www.premierguitar.com/gear/controlling-speaker-breakup
https://www.premierguitar.com/speaker-geeks-tone-is-in-the-cone
Já os falantes para contrabaixo são mais próximos aos falantes profissionais de PA, mas ainda assim com sensibilidade alta (maior nitidez em baixos volumes) e resposta estendida, uma vez que são usados sozinhos ou em grupo de 2 a 4 unidades por caixa para reproduzir o espectro total do amplificador. Devido a grande quantidade de transientes e sons percussivos do contrabaixo elétrico executados em potência considerável (entre 150W a 500W RMS em situação ao vivo), a mecânica do falante é um ponto importante para garantir longevidade ao produto. Quanto ao timbre, uma leve coloração é bem vinda, porém o mais importante é não ter vales consideráveis que possam esculpir o som demasiadamente (notch filters), e ter resposta rápida a transientes, pois o som do contrabaixo elétrico é muito dinâmico e possui uma alta carga de graves que exigem bastante do amplificador e do alto-falante.
Esperamos que essas breves informações sejam úteis tanto a iniciantes e interessados, quanto a profissionais, e tenham refletido nossa visão do porquê os produtos para instrumentos musicais (Linha Live Session) são uma categoria a parte, tanto por suas peculiaridades nos componentes como na personalidade criada em cada produto.
Até a próxima!
Descubra o que é Programa Musical e sua importância no som automotivo e profissional. Entenda como ele influencia potência, desempenho e qualidade sonora!
Continue LendoNosso Consultor Técnico Elias Machado, conta tudo sobre os alto-falantes SB1550 vs SB1650 Qualquer dúvida Chama no comentário
Continue LendoClique na imagem para baixar uma playlist do alto-falante que está conquistandoo Brasil e a América Latina!!! Ak.6.0
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